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terça-feira, 8 de novembro de 2011

SAUDE: SANTOS


 Antonio Carlos Banha
Banha entrega representação ao Ministério Público
Banha segue na luta pela vida do bebê Miguel, de cinco meses, e busca ajuda. A luta por uma vaga em Unidade de Terapia Intensiva para o bebê de cinco meses que está internado no Hospital Guilherme Álvaro ganhou um novo cenário: o Ministério Público. O órgão foi acionado pelo vereador Antonio Carlos Banha Joaquim na tentativa de unir forças em prol da vida de Miguel Souza Silva, que segue internado na unidade da rede pública desde 26 de outubro à espera de uma transferência para um hospital da capital.Representação entregue à Promotoria da Infância e da Juventude pretende investigar os responsáveis pela demora na transferência, quais as conseqüências do fechamento da UTI do Guilherme Álvaro no caso de Miguel e quantas outras crianças estão internadas em situação semelhante. Além disso, Banha quer, com o documento, unir forças de diferentes segmentos sociais, entre órgãos públicos, Justiça e representantes de organizações não-governamentais e da sociedade civil a fim de garantir atendimento médico-hospitalar de que Miguel necessita e evitar que situações semelhantes voltem a fazer parte da rotina do HGA. O parlamentar voltou a justificar sua postura rotineira de procurar a ajuda do Ministério Público em casos que exigem solução  rápida e mobilização maior de autoridades e da própria comunidade. “Quanto teremos de esperar para agir? Será preciso alguma criança morrer para que autoridades entendam que é impossível não dispor de uma UTI pública em uma região como a nossa”, afirma Banha, que se diz revoltado com a situação. “Eu alertei inúmeras vezes quanto ao problema e aos riscos que estávamos correndo com o fechamento da unidade. Falei em Plenário (da Câmara), falei com a diretoria do  HGA, oficiei o Estado. Quero saber quanto mais vão esperar”.

 Banha diz que está extremam ente preocupado com o bebê. Na semana passada, ele impetrou mandato de segurança na Justiça na tentativa de agilizar a transferência de Miguel para uma unidade da Capital. O pequeno Miguel é portador de Síndrome de Down tem uma cardiopatia congênita e precisa de intervenção cirúrgica, que poderia ser realizada somente em um hospital com UTI.Ele lembra, no entanto, que o atendimento à saúde de qualidade n ão é um favor do Estado, mas sim, um direito garantido pela Constituição Federal e que deve ser respeitado. Especialistas já relataram que o menino corre risco de morte e que precisa de intervenção urgente.Banha esteve no hospital para falar com a família e ver Miguel pessoalmente na quarta-feira. Ele afirma que o pai e a mãe do menino temem pela saúde dele e que estão se sentindo inseguros. Em laudo assinado pela Dra. Claudia C. Bitar, anexo a representação entregue por Banha ao MP, a médica afirmou que o menino chegou a ter uma parada cardio respiratória e necessitou de intubação orotraqueal. “Aguardamos transferência para vaga de UTI Pediátrica”, finaliza o documento.
“Fazemos um apelo para que a situação de Miguel seja solucionada. Apelo também para que as autoridades tomem uma iniciativa e mudem efetivamente o quadro de saúde de nossa cidade. É lamentável que cidadãos que pagam seus impostos sejam tratados como ‘pedintes’. Todos têm direito à saúde de qualidade, a serem tratados com dignidade. Estamos cobrando isso e buscando força à nossa luta”, finaliza.

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